sábado, 26 de junho de 2010

La Bouche du Monde 11


O La Bouche du Monde (A Boca no Mundo) começou em 1991, na cidade de Belém do Pará.

Desde 1998, é Doravante publicado na região do Langue d'oc, na França.

Marko Ajdaric

Abaixo, parte do comunicado de imprensa

Sobretudo La Bouche du Monde é um coletivo de quadrinhistas vindo de todos os horizontes, como comandante Eduardo Pinto Barbier, o mais brasileiros dos franceses ou mais francês dos brasileiros, que reagrupa uma pálete dos autores que vêem na “La Bouche du Monde” um meio para mostrar a sua arte.

Definir La Bouche du Monde é tão complicado quanto definir sua periocidade ou suas aparições, uma vez é na França no festival de la BD de Colomiers, uma vez é na Argentina ao no Festival Internacional de la Historieta de Moron ou então no Brasil com o grupo do 4° mundo, e porque não o Festival Internacional de La Bd em Argel, na Argélia? Uma coisa é certa, a La Bouche du Monde estará lá, aonde não se espera. Mais que uma revista é o sonho de uma criança que cresceu ao mesmo tempo que sua obra, que evoluiu junto com a sua criação, de um simples fanzine a uma publicação que em 2009 que fez parte da seleção oficial de um dos mais importantes encontros de hq do mundo, o Festival Internacional de Angoulême.

Mais de 40 autores já passaram nas páginas da La Bouche du Monde que sejam desconhecidos ou star nos seus países, todos eles tem a mesma paixão, a historia em quadrinhos e os seus vários estilos ao sumário, deste número uma homenagem aos quadrinhistas brasileiros desaparecidos, Oscar Kern e Gedeone Malagola dois ícones dos quadrinhos brasileiros, e com a entrevista de Antonio Cedraz, este brasileiro que a mais de 10 anos vem publicando as aventuras da turma do Xaxado, grupo de crianças representativa de um Brasil rural, e de fortes influências do nordeste brasileiro. Com 13 autores vindo de 5 países que são:

França: Anne-Marie, Syl, Tessadier, Froissard, Plas;

Brasil: Paulo Will, Alberto Pessoa, Pinto Barbier, JJ Marreiro, Laudo;

C
Québec,: Phlillpgrrd, Louis Remillard;

Cuba: Lauzann;

Portugal: Teresa Pestana.



A Bouche du Monde esta disponivel para a venda no Brasil no site: http://www.bodegadoleo.com e em breve em outros pontos de venda.



La Bouche du Monde 11. Junho de 2010. Formato A4, 44 páginas.


Para mais informações:


www.labouchedumonde.blogspot.com

bocaprod@hotmail.com



Facebook: La Bouche du Monde (http://www.facebook.com/photos.php?id=628736459#!/group.php?gid=103164353068191 )

terça-feira, 22 de junho de 2010

XVI Feira Laica


A Bedetca de Lisboa pode se orgulhar, em especial pelo empenho do Marcos Farrajota, com o crescimento da Feira Laica.

Pena que lá estive 2 vezes, mas ainda não em data oportuna. Quem sabe, na próxima...de momento, fica o comunicado oficial, adaptado.

16 edições depois, a maior feira de edição independente de Porugal regressa à sua mais regular casa de acolhimento, para dois dias de comércio cultural justo, convívio e música.

Destacam-se, nesta edição, os concertos (alinhamento em baixo); as atividades para os mais pequenos, com a Mini-Laica (oportunidade para os mais pequenos trocarem aquilo que já não querem) e histórias contadas; a tradicional banca da segunda mão (livros e discos); o mural “A ciência é minha mãe”, na sala de exposições da Bedeteca com os seguintes artistas já confirmados: José Feitor, André Lemos, Teresa Amaral, Bárbara Assis Pacheco, Miguel Carneiro, Lucas Almeida e Nevada Hill e dois workshops, um de Escrita Criativa ministrado por Rafael Dionísio e um de tipografia assegurado pela Oficina do Cego.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bons Fumetti em revista online






Pic-Nic, um nome fácil e curto, mas que serve de guarda-chuva para uma boa quantidade de quadrinhistas italianos (mas não só). Com distribuição gratuita, inclusive online (em PDF), o primeiro número saúda Junko Mizuno. Mas vêm aí, também, entre outros: Maicol & Mirco, Squaz , Paolo Bacilieri, Davie Toffolo, Francesca Ghermandi (mais um fruto de Bolonha, cujo desenho ilustra esse post) e Giuseppe Palumbo.

Agora, é só por nos favoritos e torcer... baixar, rir,,,
http://www.picniccomics.com/


Bom proveito!

Rafael Coutinho pela Compahia das Letras



No 'Mutação', o encontro sobre quadrinhos (já anualizado) da Feira do Livro de Porto Alegre de 2009, Rafael Coutinho falou ao público presente com entusiasmo dessa obra, que agora apresentamos, adaptando o comunicado de imprensa oficial.

Um escultor recebe um inusitado convite para protagonizar um filme cujo roteiro parece estranhamente inspirado em sua vida privada. Um jovem vendedor de uma loja de ferragens, adepto da dominação sexual com cordas, descobre que a linda garota por quem se apaixona é particularmente frágil e suscetível ao seu fetiche favorito, o que os conduz a um perigoso embate. Um astro decadente do cinema chinês vem ao Brasil para o lançamento de um filme e torna-se suspeito da morte de seu companheiro de cena. Um playboy mimado e arrogante é expulso de casa pelo tio e enviado à Europa para se virar sozinho. Um escritor deprimido e sua ex-esposa, pais de uma menina, encontram-se em parques e lanchonetes de São Paulo, procurando manter o vínculo afetivo. Por fim, uma velha senhora grávida e solitária vaga por sua mansão e tem encontros oníricos com uma baleia cachalote na piscina de sua casa.

Somando mais de 30o00 páginas, as tramas são amarradas por temas e subtextos recorrentes, tais como o confronto dos personagens com acontecimentos drásticos ou misteriosos que transformam suas vidas, a conciliação da vida com a arte e a tentativa de preservar o afeto e o amor em relacionamentos ameaçados por circunstâncias adversas.



O tomo é uma brochura de 280 páginas e traz o Selo Quadrinhos na Cia , da editora Compahia das Letras

Um obituário à altura de Al Williamson


Al Williamson (que já estava previsto na nosssa mostra Gestalt dos Quadrinhos), faleceu durante o final de semana. Coube, em idioma castelhano, ao Entrecomics (liderado por el 'Tio Berni'), a honra de compilar um obituário à altura do artista. Curtam, aqui

Em 'brasileiro', quem melhor escreveu em vida foi Mario Latino. Confira, aqui.

domingo, 20 de junho de 2010

O assassinato de Pasolini, pela Sins Entido




Pier Paolo Pasolini, um dos maiores gênios do cinema italiano , que 'gostava de trabalhar com atores amadores e do povo' foi assassinado, brutalmente.

Agora, uma editora mais que autoral nos brinda com uma obra sobre o tema, em castelhano. Dia 24, em Madri, o Espacio Sins Entido (que é sede da editora e galeria de artes) vai ficar pequeno, à noite; AsSins Entido e a Gallo Nero Ediciones lançam o enfoque em quadrinhos sobre o tema da maior editora de quadinhos-verdade do mundo, a Becco Giallo (link direto, aqui) .

A obra de 96 páginas afirmou de vez a Becco Giallo no cenário europeu dos quadrinhos não-comerciais. é prefacada por um jornalista do La Repubblica e tem a assinatura do quadrinhista Gianluca Maconi

Por enquanto a obra não chega ao nosso idioma, mas em tempo de vuvuzela, aí foi a minha.

sábado, 19 de junho de 2010

Yes, nós temos jornalismo em quadrinhos


Depois de muitos países (ou lugares distantes, como é Malta), chegou a hora do jornalismo em quadrinhos ser levado a sério, no Brasil. Quem sabe, assim, mais gente tenha acesso a algo diferente do que o 'mais do mesmo'.



A Caros Amigos, que divide com a Piauí o posto de ser das melhores revistas do Brasil, acolheu uma proposta de jovens criativos e começou a publicar uma série em quadrinhos sobre a Bolívia em preto e branco (originalmente, a obra foi concebida em cores). Pra que você corra pra banca, primeiro, sugerimos a leitura do comunicado de imprensa, claro e objetivo. Na sequência, vamos ao lado sub-jetivo: o saldo do e-papo que mantive com 3 dos criadores. Sigam-me os bons!

1) O salar está café




A reportagem em quadrinhos “O salar está café” foi uma iniciativa dos jornalistas Natalia Viana e Alexandre Casatti após uma longa viagem pela Bolívia, em que cobriram as eleições presidenciais de dezembro de 2009. Além de escrever para sites e revistas (Opera Mundi, retratos do Brasil, Revista Forum) a dupla, acompanhada pelo fotógrafo Chris Von Ameln, elaborou um guia turístico sobre o país andino para a editora Abril.

Mesmo assim, faltava algo; durante o trajeto, algumas situações e cenas revelavam outros grandes problemas da Bolívia hoje em dia: uma conversa com um antigo morador do Salar de uyuni, uma frase de uma turista estrangeira, uma senhora vendendo frutas nas ruas de La Paz. E principalmente, o fato do Salar estar marrom, coisa que muitos moradores do país nunca tinham visto – efeito da estiagem causada pelo aquecimento global.

Mas seriam essas cenas e testemunhos material jornalístico? Acreditamos que sim, mas não no formato tradicional. Por isso decidimos aliar a intimidade e a liberdade dos quadrinhos com a informação e a apuração jornalística. Usamos trechos de entrevistas, estudos sobre o fenômeno climático e sobre as eleições para o roteiro. O fotógrafo Cris Von Amels usou como base para as ilustrações, fotos que ele tinha tirado no caminho, retratando a cada quadro uma cena real e presenciada pelo grupo. A editora de arte Marina Chevrand encarou outro desafio: fazer o design definitivo da história, mantendo o fluxo da narrativa e valorizando as imagens.

O formato de reportagem em HQ permite muitas soluções, e também muitos desafios. Permite, inclusive, um efeito de dramaticidade e de proximidade raramente encontrado em reportagens da mídia tradicional. No final, o interessante é que os quadrinhos podem tartar de temas muito relevantes para um público mais amplo. E o projeto não para por aí; já estamos trabalhando em outras “reportagens” em quadrinhos, afim de explorar as potencialidades desse casamento entre jornalismo e novelas gráficas – algo ainda bastante novo no Brasil.

2) Nunca vai ser o mesmo que presencial, mas eu conversei online com 3 pessoas da entusiasmada turma: Natália, Alexandre e Marina.

Natália nos contou que já era sua 4a ida ao país, para acompanhar a (re)eleição de Evo Morales e - segundo ela - os avanços sociais do país vizinho.

Mas a experiência de ver uma montanha que era um local de esqui em 1996 sem nenhuma neve deu um click nela: como mostrar, com personalidade algo que não sumisse entre as hard news...?

A ideía de fazer uma HQ que contagiou o fotógrafo e desenhsta Chris Von Ameln e, no final. Marina fez a 'produção'

Para quem quiser se entusiasmar, vale lembrar o que Alexandre nos revelou: a negocciaçã não foi fácil. Aliás, o processo inteiro em si é lento.

Mas é preciso desovar as ideias da cabeça, como lembrou Marina. O interessante (ou re-levante) é que foram os jornalistas de mais longa rajetória (e não os menos experientes. Imagino que isso tenha a ver com o raro viés que Natalia colocou: além do interesse: há de se ter presencialidade, empatia, e atenção...

Assim, o Brasil não tem só ume -group (aqui), tem também, uma porta aberta. Vamos que vamos! Foram só as 3 primeras de muitas páginas

Marko Ajdaric


Naruto, a floresta



O pessoal da Shonen Jump não perde oportunidade. Para festejar 100.000.000 exemplares publicados de Naruto, a editora anuncia o projeto 'Por uma floresta Naruto',no Japão.

Em Yamanashi, 7610 árvores serão plantadas para criar a Floresta, até maio de 2011. O mesmo número (7.610) de leitores será sorteado para plantar uma árvore. Um bom maketing, no mínimo.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ave, Saramago!

Nossa seleção de caricaturas em homenagem ao escritor José Saramago é composta por obas do Fcaricaturista colombiano Omar Turcios.





E abaixo do brasiliro Amarildo (ES)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Schtroumpfs: o trailer


O site do festival flamengo (norte da Bélgica) Strip Turnhout tem dado um show de noticiário (uma boa forma de ser lembrado e manter visitantantes constantes. Algo que devia ser ónvio, mas não é)


Entre muito material de interesse mais 'europeu', eles divulgaram o primeiro trailer do filme live-action dos Schtroumpfs (ou Esmurfes, Smurfs, ou Strumfovi...) que será lançaodo no verão (de lá) de 2011.


Alguém se anima? Cliquem aqui. Os textos do trailer estão em ingês.

Pra saber mais sobre os heroizinhos azuis...

Sctroumpfs

Quadrinhos no ensino da matematica



«Proposta de Verônica Lopes para a o Programa Nacional do Livro Didático 2011:
HISTÓRIA EM QUADRINHOS NO ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

Podemos definir a história em quadrinhos como uma seqüência de imagens, dentro de quadros, retratando pequenas histórias, acompanhadas por balões representando diálogos de personagens, de modo a favorecer a sua compreensão. A História em Quadrinhos, como gênero literário, nasceu no final do século XIX pelas mãos do artista americano Richard F. Outcault, que desenhava seqüências de imagens retratando pequenas histórias e balões representando diálogos de personagens em uma coluna de jornal (Feijó, 1997). As histórias em quadrinhos usam uma linguagem próxima da língua falada, contendo gírias, expressões regionalizadas e neologismos que, geralmente, aproxima-se da linguagem cotidiana, informal, podendo apresentar algumas marcas típicas da oralidade, aliada à seqüência de imagens e incentivando o processo de leitura e escrita.

O contexto educacional que vivemos retrata a falta de interesse dos jovens pela leitura, principalmente de textos que envolvem conhecimentos matemáticos. No entanto, podemos perceber o interesse deles pelas histórias em quadrinhos, pois além da linguagem materna, outros fatores de grande atrativo para os jovens leitores são utilizados, como as ilustrações e a linguagem figural. De acordo com um artigo de Serpa e Alencar sobre histórias em quadrinhos em sala de aula, publicado em 1988, na revista Nova Escola, constatou-se, após uma pesquisa sobre hábitos de leitura dos alunos, que todos gostavam mais de ler quadrinhos do que qualquer outro tipo de publicação. Essa pesquisa confirmou o que todo professor conhece na prática em sala de aula: as histórias em quadrinhos seduzem os leitores, proporcionando uma leitura prazerosa e espontânea.

Os quadrinhos vêm ao encontro da necessidade da educação, a fim de motivar os alunos para a leitura e o aprendizado da matemática, despertando o interesse, seduzindo sua imaginação e ampliando os horizontes de conhecimento da criança. A história em quadrinhos influencia a estrutura mental da criança de maneira diferente da que ocorre com os conhecimentos mecânicos, formais e fragmentados, aos quais as crianças são apresentadas e que são desvinculados da realidade delas. As histórias aumentam a motivação dos estudantes, pois, em geral, eles as recebem de forma entusiasmada, motivando-os à participação ativa nas aulas, facilitando o entendimento dos conteúdos abordados, aguçando a curiosidade e desafiando o senso crítico. Elas estimulam a imaginação e a criatividade e, fundamentalmente, despertam o interesse pela leitura e escrita, contribuindo para a produção de textos, além de desenvolver temas importantes como respeito, ética, valores, e deixar clara a importância da matemática nas questões do dia-a-dia para uma aprendizagem significativa.

As palavras e imagens, juntas, ensinam de forma mais eficiente, pois a interligação do texto com a imagem, existente nas histórias em quadrinhos, amplia a compreensão de conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria dificuldades para atingir. A imagem deve ser vista como parte integrante do processo de significação por auxiliar o aluno a compreender o texto, pois a criança não lê apenas as palavras em um livro, mas “lê”, ou atribui sentido, também considerando as ilustrações, bem como o contexto social em que a leitura se dá.

Levando em questão essas observações e considerando importante aproximar o ensino da matemática ao ensino da língua materna, acreditamos ser desafiante e lúdico para os alunos pensarem sobre algumas noções matemáticas a partir das Histórias em Quadrinhos, além de representar uma transformação no ensino tradicional da disciplina. Assim sendo, as histórias em quadrinhos deixam de ser vistas somente como instrumento de diversão e passam a integrar o material pedagógico de escolas, não apenas de educação infantil, mas também de jovens e adultos, auxiliando no processo de ensino aprendizagem dos mais diversos conteúdos, como Geografia, Matemática, Português e História.

• Então, para iniciar o trabalho da história em quadrinhos nas aulas de matemática, sugerimos que primeiramente o professor contextualize a origem das histórias em quadrinhos e sua evolução através dos tempos, no intuito de instigar os alunos e conquistá-los para a realização das atividades a serem propostas.
• Em uma segunda etapa, o professor pode propor uma visita à biblioteca pelos alunos para que estes possam escolher histórias em quadrinhos que preferir, aproveitando a oportunidade para ler as histórias e listar as suas características como: linguagem, personagens, tipos de balões, onomatopéias, cenários, dentre outras.
•Na terceira parte, o professor poderia selecionar histórias em quadrinhos que possibilitassem trabalhar conceitos matemáticos e elaborar questões para serem respondidas baseadas na história dada.
Veja exemplo em: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

•A quarta atividade poderia ser a utilização de papel vegetal ou outro qualquer na confecção de histórias em quadrinhos pelas crianças, que trabalhem conteúdos matemáticos, de modo a explorar a sua criatividade sem a necessidade de recursos sofisticados.
•Na quinta atividade o professor deve levar o aluno para trabalhar no laborátorio de informática, com o objetivo de criar a sua história em quadrinhos envolvendo conceitos matemáticos, utilizando para isso o recurso de construção de histórias no site da máquina de quadrinhos da turma da Mônica em www.maquinadequadrinhos.com.br . Esse site é um recurso fácil de utilizar, bastantando para isso que se cadastre.
Veja, como exemplo, uma história em quadrinhos construída por nós, sobre números inteiros no dia-a-dia:

•Na última atividade, o professor pode publicar, em forma de revistinha, as histórias em quadrinhos que os alunos criaram no site e também pedir que dramatizem as que forem mais adequadas para encenação.
Post baseado em:

Software de autoria de História em Quadrinhos para apoio ao ensino de Língua Portuguesa e Matemática

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

A GEOMETRIA EM QUADRINHOS

A mais ampla revista da historieta latinoamericana


A historieta latinoamericana já tem um eixo: trata-se de da obra coletiva Etnica: Antologia de historietas latinoamericanas vol. 1., publicação com 57 artistas de 13 países. O Brasil está presente com o gaúcho Zambi (Sandro Zamboni), que recebeu a notícia em meio ao frio da sua Caxias do Sul.

Outros nomes de relevo: Roberto Goiriz (com 'z'), o cara que faz acontecer no Paraguai, Cels Piñol (sucesso de público n Espanha) e, Andrés Accorsi, editor da Argentina. Palmas para os jovens da Colômbia, que acudiram ao projeto.


Para saber mais, clique aqui

YouTube: Frei Damião em Quadrinhos




Pombal: O programa Diversidade, da TV Itararé (primeira emissora pública da Paraíba) de mostrar uma hagiografia (ou quase, porque o personagem está perto de se tornar santo) de Frei Damião, o Missionário do Nordeste do Brasil. E ainda, com o conforto de ser via YouTube.

Na matéria, Amanda Falcão entrevista o desenhista Galdino Othen, que fala desse trabalho com Damião Lucena.

Embora seja 'somente' didática, a HQ nos mostra o quanto ainda temos que mostrar em quadrinhos. Curta a diversidade em uma TV pública logo aqui:




Páginas da publicação foram reproduzidas em painéis de 1 metro quadrado, para exposições itinerantes, que serão iniciadas na região do Brejo paraibano.


As revistas estão sendo comercializadas ao preço de R$ 5,00. Contato: damiaolucena@gmail.com ,

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Voltam Mandrake e Flash Gordon



The Last Phantom #1 é outra novidade da Dynamite, com equipe brasileira a sair em agosto. Confira capas do gibi do Fantasma que tem Joe Prado na equipe. Mas... a bomba mesmo vem a seguir.

A Dynamite - editora de quadrinhos heróicos que têm revelado muitos brasileiros (em especial, com Project Superpowers, e Lone Ranger)- entrou em acordo com o ainda poderoso King Features Syndicate e vai por em circulação de novo nas comic shops Flash Gordon e o mágico Mandrake, ainda esse ano.




Os personagens voltam de uma longa hibernação: eles não eram publicados desde 1967.

Do que conhcemos do cuidado editorial da Dynamite, é uma bela espera...


Sobre Flash Gordon, tive oportunidade de escrever este artigo, no Universo HQ, em 2005

No domingo, dia 7 de janeiro de 1934, foi publicada a primeira prancha de Flash Gordon, primeira série desenhada pelo brilhante quadrinhista americano Alex Raymond (Alexander Gillespie Raymond) com argumentos de Don Moore. A série já começou em grande formato, sendo publicada em página inteira.

A dupla se inspirou em uma novela ficcional de Philip Willie e Edwin Balmer, chamada When the Worlds Collide (Quando os Mundos Colidem), mas teve uma grande influência de Edgar Rice Burroughs (criador do romance de Tarzan), que escreveu 11 volumes de aventuras ambientadas em Marte e em Vênus, até 1914. Do ponto de vista editorial, Flash Gordon foi uma tentativa (muito bem sucedida) da King Features Syndicate para fazer frente ao sucesso de Buck Rogers, lançado em 1928 pela Amazing Stories.

A série foi produzida em cores até 30 de abril de 1944: neste período, foram 544 pranchas. Nas histórias, Flash Gordon, Dale Arden (sua namorada) e o cientista Doutor Zarkov tinham como alvo pouco dissimulado o "perigo" amarelo representado pela China, muito antes de Mao Tse Tung (e da Coca-Cola, como diria o Henfil), num cenário projetado para 2015.

Entre outros detalhes que fazem de Flash Gordon uma série única, vale lembrar que foi exatamente com ele que o mundo conheceu primeiro a minissaia, que só viria a se tornar objeto do mundo real em 1966. Também foi o primeiro personagem de HQs a ser adaptado para cinema, em 1936. E é fato público que a NASA se inspirou nos foguetes criados para a série para resolver problemas de aerodinâmica de suas naves espaciais.

Assim, Raymond se insere nos gênios da humanidade: aquela porção de pessoas que, para além de perceber as tendências de seu tempo, trazem o futuro por antecipação.

Os brasileiros tiveram em Adolfo Aizen e sua Ebal (Editora Brasil América Ltda) o maior impulso para a divulgação dos gibis do Flash Gordon, a partir de 1945.

Alex Raymond e Don Moore lançaram, em 1934, Jungle Jim, também pela King Features Syndicate. A série ficou conhecida entre os brasileiros por Jim das Selvas, que - como Flash Gordon - virou filme.

Vale lembrar que está em preparo um filme de Flash Gordon, com direção de Stephen Sommers.

Crédito: a oportunidade deste registro aos leitores do Universo HQ surgiu a partir da agência noticiosa argentina Télam, que publicou o registro em seu despacho diário de efemérides, no dia 7.

'Le Portugal', um album fenomenal



O genial embora mais que 'bissexto' quadrinhista português Luís Diferr [Luís Dias Ferreira, de 54 anos] lança, nesta quarta, o álbum 'Portugal', segundo da série 'As Viagens de Loïs', em que Luís Diferr tem como co-autor ninguém menos que a fera Jacques Martin, falecido em janeiro desse ano, com selo (claro) da Asa.

A narativa - já pulicada em francês em 2006 pela Casterman - registra a visita a Portugal do jovem pintor que vive as suas aventuras na corte de Luís XIV.

Loïs - nos explica Jorge Machado-Dias - 'é uma personagem de Jacques Martin, com quatro álbuns de histórias em banda desenhada, passadas na época de Luis XIV e publicados entre 2003 e 2009. A mesma personagem dá o nome a outra série, “Les Voyages de Loïs”, não de banda desenhada, mas de… viagens desenhadas, digamos assim. Isto na linha de uma outra série, mais conhecida, “Les Voyages d'Alix”'.

Para quem não conhece o legado do mestre Martin, indicamos o obituário do Público.

Em 'Portugal', apenas a introdução é assinada por Jacques Martin, sendo o planejamento, o texto e os desenhos de Luís Diferr. O álbum demorou 6 anos para ser reazlizado, totalmente em moldes tradicionais, primeiro em desenho a preto e branco, depois passado a tinta-da-china e só depois colorido, tudo à mão, sem qualquer recurso digital.

Censura: uma petição que se deve assinar




Nessa história de 'censura' há sempre que se prestar muita atenção em quem e por que ela é aludida.

Nesse caso particular, sim, apoiamos a The National Cartoonists Society e a Cartoonists Rights Network International (CRNI), dos EUA contra as tentativas de intimidação ao humor satírico.



Se você fala (ou pode traduzir) inglês, sugerimos que assine a petição online convocada neste link.

Só de ver juntos os nomes de Pat Oliphant e Mark Fiore, dá uma sensação de estar em uma e-passeata plural e intelignte.

Eu assinei, e você?

Em tempo: pra acompanhar os trabalhos de Flore: http://www.markfiore.com/ e de Pat aqui.

Marko Ajdaric

terça-feira, 15 de junho de 2010

Spirou 51, via YouTube



O roteirista Fabien Vehlmann e o desenhista Yoann anunciam para 3 de Setembro a publicação do 51o tomo (nao confundir com a revista) de Spirou, pela editora Dupuis: Alerte aux Zorkon.

Por esse título e pelo trailler (que na França E Bélgica é chamado de bande-annonce), podemos esperar que o Zorglub apareça...

Para saber mais sobre a série, consulte o Público. No Brasl, saiu muito pouco de Spirou, com um nome nada animador, Xará, pela editora Vecchi, nos anos 1970.

Krazy Kat: a edição do centenário





A Sunday Press Books anuncia que no dia 30 chega as estantes 'George Herriman's Krazy Kat: A Celebration of Sundays', com 135 páginas dominicais do personagem em edição facsimilar, num tomo que tem, com outros textos, 160 páginas, em capa dura e grande formato.

A genialidade de 'George Herriman começou a ser publicada nesse formato a exatos 100 nos, e vai muito além da originalidade. Ele criou toda uma nova dinâmica possível aos quadrinhos.

Da editora, eu já tive em mãos um tomo de Little Nemo, como acredito que eles mantiveram a qualidade, aposto que vale o preço sugerido: 100 dólares;


Confira links sobre George Herriman na Wikipedia e descubra por que ele é apresentado por nós, orgulhosamente, ao lado de Robert Crumb e de Henfil na mostra Gestalt dos Quadrinhos.

O Viñetas Sueltas virou simpósio internacional






O Viñetas nos surpreendeu: a home-page ainda traz a 1a imagem desse post, mas a verdade é que ojá tradicional festival internacional de historietas em Buenos Aires, se lança em novo formato:

De 23 a 25 de setembro, como todos podem ler no site http://vinetas-sueltas.com.ar/congreso/ os organizadores do VS preparam o 1 Congreso Internacional de Historietas Viñetas Serias.

As isncrições para esses simpósio vão até 16 de junho.

Vamos ver quem vai do Brasil....

Tudo sobre Beja 2010. Até Julia Bax


A primeira vez em que a arte de Julia Bax foi exposta em Portugal foi por nosso intermédio da mostra do Brasil que enviei ao FIBDA (Festival Internacional de Amadora), em 2007.



Agora, as coisas se invertem, a nossa jovem e talentosa artista (portfolio, aqui) nos manda comentário sobre o 6º Festival Internacional de BD de Beja, a nosso pedido.:


Bom, o modelo de Beja é parecido com o de Angoulême, e de boa parte dos festivais na França (Annecy, Angouleme, Cannes etc) . Fazer um grande e importante festival internacional numa cidade do interior. So que Beja tem o seu charme proprio! Além da comida maravilhosa, a cidade é muito bonita e o festival, apesar de pequeno, estava bem animado, com convidados importantes.

Destaque para a exposicão muito bem montada, onde além de vermos trabalhos do mundo todo, sentia-se a competência dos artistas portugueses.
Acabamos por comprar trabalhos de dois expositores, João Fazenda e Igor Hofbauer


Aém dela, claro, temos resistros outros importantes:


Jorge Machado-Dias nos enche de fotos.


Paulo Monteiro, entrevistado por Geraldes Lino.

Boa leitura!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

104 páginas de Jodorowski e Janjetov


Já tivemos oportunidade de mencionar em vários momentos de explicar por que os agentes dos quadrinhos na Sérbia e na Croácia se dão bem.

Nada mais natural que de vez em quando a dose seja boa, no exagero. A editora croata FIBRA, capitaneada por meu patrício Marko Sunjic, acaba de lançar 2 tomos da já classica série Technopères (Tecnopadres, em castelhano), com desenhos do sérbio Zoran Janjetov em serbo-croata .

Assim, sem riscos de ser considerado pirata, nesse link, você pode ver (ver, repetimos :-) ) 104 páginas em PDF de Technopèreres (52 em cada link onde se le 'vise')

Resenha, em Caselhano no Baul de Comics

Os quadrinhos em 3D de Marco Patrito




A Heavy Metal ainda é referência em escolher bons quadrinhos, nos EUA, no que se trata de vanguardas.

Na edição desse verão, ela vai fundo em Marco Patrito, italiano de Turim, e 1952, e especialista em quadrinhos em renderização com 3D.
, Eu deixo só 2 páginas, para quem quiser babr m ver um álbum inteiro dessa fera nas mãos, em nossa Mostra Mundial de Quadrinhos. E a pergunta: por que não se o publica mais em português???


Para quem puder enriquecer sua estante, o valor (de capa) dessa edição da Heavy Metal é 7 dólares.




O novo livro de Craig Yoe, o cara que juntou Dalí e Ditko




Agora virou arroz de festa. Quase todo mês tem livro novo de Craig Yoe sendo posto no Olimpo dos quadrinhos. O mais novo é Golden Collection of Krazy Kool Klassic Kids' Komics, em capa dura, 304 páinas, ao preço de 23 dólares. Como o título sugere, tarta-se de uma seleta e HQs de artistas como por artistas como Jack Kirby, Steve Ditko, Frank Frazetta, Walt Kelly, Dr. Seuss, , Jules Feiffer, George Carlson, John Stanley, Dan de Carlo e Carl Barks.


Ninguém menos que o Cartoon Brew o chama de maravilhoso. Abaixo da 'editora' do livro, nos orgulhamos em republicar a primeira grande entrevista em todo o mundo feita no ambito dos quadrinhos com Craig Yoe, feita por mim, em 2005.




O homem que juntou Dalí e Ditko

Em 2005 - Craig Yoe, antigo diretor de criação e vice-presidente de produção dos 'Muppets' - publicou um livro que, na nossa opinião, merece ser conhecido e noticiado o primeiro volume (de 6) de de Arf, com o título de 'Modern Arf: The Unholy Marriage of Art & Comics', que descreve a relação entre quadrinhos e as artes plásticas de 1836 até hoje, em 120 páginas de grande formato, com um belo tratamento editorial ao preço de 20 dólares. Modern Arf, publicado pela Fantagraphics, embora tenha recebido menos referências do que merece, sempre foi apontado como uma obra com muitos méritos. Neste volume, Yoe estabelece uma relação entre Salvador Dalí (que realizou em vida o que Picasso sempre se lamentou por não ter feito: algumas obras em quadrinhos) vários mestres de quadrinhos de várias gerações e estilos, com reproduções de trabalhos de Guido Crepax, Jack Kirby - que comparece com a sua HQ mais surrealista: 'The Fourth Dimension is a Many Splattered Thing', que abriu caminho para Steve Ditko criar o Doutor Estanho), Jim Steranko, Winsor McCay e Robert Crumb, incluindo material gráfico de seu extenso acervo pessoal, e um ensaio seu.

O Neorama dos Quadrinhos tem a honra de publicar a primeira parte de uma e-entrevista com Craig Yoe, sobre esta obra e sobre a sua sequência.

Marko Ajdaric: Que tipo da ajuda você teve ao fazer realizar este maravilhoso 'Modern Arf'

Craig Yoe: Grato por chamar o livro de maravilhoso, Marko! Para realizar Modern Arf, eu tive a ajuda decidida de muita gente, e depois da publicação, também. nde e do muito auxílio desde sua publicação, demasiado. Minha sócia no YOE! Studio, Clizia Gussoni*, e toda a equipe que trabalha no estúdio fizeram muita coisa para que o livro fosse publicado. Alguns dos prfissionais da minha editora, a Fantagraphics, como Gary Groth, Kim Thompson e Eric Reynolds, foram ótimos de se lidar. Historiadoores e colecionadores têm nos incentivado e ajudado a encontrar material para os próximos volumes.Gente como Bud Plant**, George Hagenauer, Alex Buchet, R. C. Harvey, Alfred Castelli e Michael Feldman têm sido particularmente fantásticos, neste aspecto. Uma espécie de conselho editorial vem se formando, unindo pessoas de vários países que amam mostrar o que quadrinhistas do passado já fizeram. Aliás, os quadrinhistas vêm sendo uma fonte de motivação diária para mim, e acrescentam muito prazer á minha vida. Acredito que em Modern Arf, o meu entusiasmo por todos os grandes artistas, incluindo os mais conhecidos e e - em particular, os menos conhecidos - fica aparente. Acredito que é disto que vem a resposta positiva que o livro vem tendo.

Na sequência, Craig Yoe vai nos falar da receptividade a seu trabalho, de sua visita à Argentina e da volta dos Muppets à TV.


Marko Ajdarić: Como as pessoas têm recebido um livro sobre quadrinhos que inclui Robert Crumb, Salvador Dalí, Jack Kirby e Pablo Picasso?

Craig Yoe: O que nos levou a reunir estes quadrinhistas foi sua grande criatividade, e não o período histórico. A criatividade é o pano de fundo de 'Arf'. O desprendimento de conduta, a genialidade e o absurdo são o fio condutor. Sei que é um eixo pouco comum para uma antologia, mas é o que me motivou e acredito que vá motivar os leitores também. Eu me prevaleci deste guarda-chuva que é a 'arte', associando ao tema 'Comic Art' (ou 'Arf'**) para reuni-las. Isto o torna engraçado, eu imagino, mas não exageradamente, e estou me divertindo com isto.

Marko Ajdarić: que tipo de retornos você teve? Como você explica que uma obra deste porte não tenha tido o número de registros e resenhas que se poderia esperar?

Craig Yoe: Bem, o retorno tem sido, em um sentido, bastante gratificante. Historiadores e críticos de quadrinhos e bons quadrinhistas têm demonstrado entusiastas do livro e têm me dito que gostaram de 'Modern Arf' e do tipo de quadrinhos que ele celebra. Estas pessoas são bastante antenadas para perceber a importância de nossas 'raízes', do grande manancial de quadrinhos e cartuns do qual viemos. O público, por sua parte, está aplatsrado pelo imediato, apenas se importando com a última fofoca. Mas eu estou esperançoso de que vá haver espaço também para que falem da série 'Arf. Acredito que jovens apreciadores de quadrinhos vão dar espaço aos geniais quadrinhistas do passado.

Isto deve acontecer em breve: há muita propaganda boca-a-boca sobre o livro. Tem bastante sites e blogs falando de 'Modern Arf'. Esta é a melhor forma de difundir 'Arf.', UMarko Ajdarić: Como vão as vendas? Editoras de outros países já o procuraram?

Craig Yoe: Ainda é um pouco cedo para isso, mas eu realmente gostaria de ter sete tipo de contato em breve. Eu me orgulho muito dos quadrinhistas que temos nos Estados Unidos, mas eu tenho um profundo interesse em quadrinhos de todo o mundo. Eu mostro o mestre italiano Antonio Rubino no primeiro volume de 'Arf', e - como -ele - haverá vários outros autores não-americanos nos próximos volumes. Talvez esta seja uma chave para que se chegue a edições estrangeiras. Espero ir a alguns festivais de quadrinhos m outros países, nos próximos meses, para divulgar 'Arf'. Eu tenho a impressão de que os admiradores de quadrinhos em outros países apreciam mais os gênios dos quadrinhos.

Marko Ajdarić: Como você mesmo informa em sua biografia, você esteve na Argentina. Pode nos dizer que viu e aprendeu por lá?

Craig Yoe: Eu AMEI a Argentina. Que país estimulante! Adorei particularmente a obra de Divito** ao descobrir alguns de seus trabalhos dos anos 50. Adorei as mulheres que ele desenhava! I Espero encontrar mais material para eventualmente incluí-lo em um próximo volume de 'Arf.' Espero vir a ter um original de Divito em minha coleção, também!

Ainda na Argentina, encontrei um grande livro de (Alberto) com quadrinhos muito experimentais. Tive a grande honra de ter conversado com ele nos festivais de Angoulême, na França, e de Lucca, na Itália (onde consegui um desenho seu!).m trocadilho com a onomatopéia usada para descrever cansaço, nos quadrinhos.

Marko Ajdarić: Como você vê o retorno dos Muppets* à TV?

Craig Yoe: Bem, a Disney comprou os direitos sobre Kermit** e toda a turma, e sei que ela tem grandes planos para uma forte retomada. Eu sinto saudades deles e, em especial de Jim Henson, que foi um grande amigo e mestre, para mim. Jim não está mais entre nós, mas ele vive em cada um de seus personagens e eu não ficarei surpreso com uma bela volta dos Muppets.

Marko Ajdarić: O que podemos esperar de Craig Yoe, agora? Está trabalhando em novos projetos?

Craig Yoe: Marko, estou concluindo o próximo 'Arf' enquanto conversamos. Será um volume ainda mais marcante. Nele, Picasso será o quadrinhista das belas artes, e teremos algus belos trabalhos dele, nesta área. THaverá uma seção mais sensual sobre tatuagens em quadrinhos e cartuns, uma nova participação da rubrica 'Cartoonists Go to Hell,' e muitas surpresas, como tivemos no número um. O segundo volume se chamará 'Arf Museum.' Dái, já começo a trabalhar no terceiro. Estou também preparando textos monográficos sobre alguns autores apresentados em 'Arf.' E estou começando a pensar em alguns bons quadrinhistas para um futuro volume chamado 'Contemporary Arf.' Cartoonists with 'Arf' sensibilities!

Estou também desenhandos alguns quadrinhos meus, como os que estiveram presentes em 'Modern Arf.' Meu maior objetivo com este trabalho era conseguir contribuir com outros livros, trabalhos em quadrinhos e projetos, no que acabei sendo bastante gratificado. Falar sobre quadrinhos e criatividade e organizar exposições tem me feito viajar pelo mundo afora. Nos últimos cinco anos, estive na França, Itália, Singapura, Japão, Alemanha, Austrália e Argentina. Espero voltar a estes lugares e ir a outros para encontrar com alguns de seus leitores em minhas viagens!

Nota: em breve, no http://arflovers.com haverá um blog da série 'Arf'

*Craig Yoe foi diretor de criação e vice-presidente de produção dos Muppets.
**Caco, o Sapo


*Designer italiana com quem Craig já publicou o livro ''Valentine's Day Jokes & Riddles'
**Que foi objeto de uma nota no Quadrantes dos Quadrinhos do mês passado

sábado, 12 de junho de 2010

Zebra argentina: prêmio Shuster para a La Pastèque





Macanudo, do argentino Liniers, parece que tem sido um talismã para suas editoras, ganhando espaço e público rapidamenete.

Sua publicação pelo pequeno selo quebecois La Pastèque é um dos pilares da 'zebra' no prêmio Shuster, anualmente entregue aos melhores da Nona Arte no Canadá. Quase sempre, o prêmio ia para a excelente Drawn & Quarterly.

O moçambicano Rui Tenreiro, uma grande 'peneirada' do Neorama dos Quadrinhos (nós fomos o primeiro veículo a falar dele, em português) também contribuiu, ao lado do auto-publicado (em sua terra) norueguês Leif Tande.

Mas se inveja for motivo de interesse, avisamos uma das próximas autoras da La Pastèque é Iris...diplomada em... quadrinhos pela Université du Québec, em Outaouais . O tomo se chama Justine

Notas

1) De Liniers, temos tomo autografado na Mostra Mundial (de publicações), com selo brasileiro (Zarabatana)
2) O prêmio (http://joeshusterawards.com/) tem sse nome em homenagem a Joe Shuster, co-criador do Superman
3) Foi no Quadrantes dos Quadrinhos, 08/12/05 que fizemosmenção ao Rui,, depois incluido na MMQ, também, pela revista norueguesa Forresten
4) sITE DO PREMIO: http://joeshusterawards.files.wordpress.com

Vídeo: o que é que os baianos têm





Enquanto não conseguimos descobrir se o Pequeno Vampiro (anunciado para as 9 horas de quarta na TV Brasil**) é a série adaptada da obra dos quadrinhos de Joann Sfar, indicamos a vocês um vídeo do programa Rede Bahia Revista, sobre HQs que se fazem na Boa Terra.

Em 9 minutos, temos,
aqui :

Cedraz(¨) falando da sua infância em Jacobina, que inspirou a criação do Xaxado, que já passa de 3.800 tiras e vendendo. 15.000 exemplares

Luis Augusto fala do Fala, Menino!, da turma do Lucas, de uma animação que será feita para manter a lenda viva dos baianos que é irmã Dulce e de uma dica fantástica de Neal Adamas.

Gutemberg Cruz(¨) dá o toque crítico e Wilton Bernardo mostra como ensinar.

Em breve, vou ajudar mais um baiano a tirar suas originais HQs da gaveta... aguardem

(¨)Autor presente na mostra mundial de quadrinhos

**Sobre o Pequeno Vampiro, não por acaso, quem ainda tentou informar com clareza foi um veículo baiano: a Folha do Recôncavo: confira
http://www.folhadoreconcavo.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=730

O substituto de Angelo Agostini



Como podemo ver no cartaz ao lado, o interesse pelo pai da BD em Portugal continua. Como finalmente escolhemos uma página dele, de 1903, para a mostra Gestal dos Quadrinhos, republicamos abaixo texto de Marko Ajdaric, publicado no Universo HQ em 26/01/2005

No dia 23, Portugal celebrou os 100 anos do falecimento de Rafael Bordalo Pinheiro, o mais famoso caricaturista português, criador do Zé Povinho, personagem que influenciou vivamente outros caricaturistas de língua portuguesa, inclusive no Brasil, onde ele esteve em 1875, quando passou a substituir ninguém menos do que Angelo Agostini nas ilustrações de O Mosquito.

Nascido em 1846, Bordalo Pinheiro afirmou sua arte contra dois grandes obstáculos: até a sua época, o ofício de caricaturista era mal visto, e sua independência de pensamento, em favor dos mais pobres, lhe fechou várias portas nos círculos literários. Seu maior trunfo foi a inexistência de fotografias em jornais impressos, naquela época, o que acabava por valorizar a arte do traço.

E Bordalo ia além do registro através do desenho, ao adicionar inúmeros comentários aos jornais em que participava, e até fundou alguns periódicos.


Na semana de seu centenário, o Público, de Lisboa, abriu com estas palavras a sua homenagem (que você pode ler aqui, reproduzida pela Bedeteca de Lisboa).

"Foi um gênio na cerâmica e no desenho, criticando lealmente e sem rancor todos os poderes da época em que viveu. Ainda hoje, as criações daquele que é considerado o fundador da BD portuguesa espantam. Apesar disso, o Museu Rafael Bordalo Pinheiro, em Lisboa, está fechado desde 1999".

O próprio Público teve a oportunidade de noticiar, nesta segunda, dia 24, a mais importante homenagem ao centenário: O Museu Rafael Bordalo Pinheiro será reaberto em setembro.

Neste particular, os brasileiros, têm uma vantagem: os quadrinhos "nasceram" em Portugal três anos depois que aqui. Os Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca Viagem do Imperador de Rasilb pela Europa, considerados a primeira série da Nona Arte de Portugal, saíram em 1872, portanto, três anos depois do piemontês radicado no Brasil, Angelo Agostini, lançar as Aventuras do Nhô Quim, em 30 de janeiro de 1869 (data em que se comemora o Dia dos Quadrinhos, no Brasil).

O Museu Nacional da Imprensa, no Porto, abriu a exposição Bordallo Pinheiro: um Gênio sem Fronteiras, no dia 21. A exposição está aberta à visitação até maio, das 15 às 20h, e apresenta originais do artista e dezenas de periódicos dos quais ele foi fundador ou colaborador: António Maria, A Paródia, Pontos nos ii, Lanterna Mágica (sua maior criação pessoal como editor), Ocidente e Brasil-Portugal.

No dia 3 de janeiro, a cidade de Caldas da Rainha, onde Bordalo viveu e trabalhou, durante alguns anos, foi cenário do lançamento de um calendário especial em sua homenagem. A obra, além de caricaturas com expressivos títulos de seus cartuns, como Política: a Grande Porca, que é a capa do calendário, contem litografias do seu filho, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro e de Celso Hermínio, colaboradores da A Paródia, lançado no ano de 1900.

No Carnaval da cidade, um dos mais concorridos de Portugal, as figuras do Zé Povinho e de Maria Paciência vão fazer a alegria das troças, pois a folia de momo de Caldas da Rainha será mais uma homenagem da cidade ao criador.

A Fundação Calouste Gulbenkian, uma das instituições que maior respeito e carinho tem do povo português, sediada em Lisboa, já começou, desde novembro de 2004, uma série de atividades pela data - inclusive um colóquio internacional. Confira no portal de artes Tinta Fresca a programação integral, que culmina com o Prémio Ibérico de Caricatura e Cartoon Rafael Bordalo Pinheiro.

A Câmara de Lisboa vai comemorar o centenário a partir de 21 de março, com a abertura de uma exposição especial pela data. Ainda em Lisboa, até o dia 31 de janeiro, uma exposição está aberta na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro - com curadoria de Luís Alegre, trazendo uma nova leitura da obra do artista pela manipulação de originais, mesclados com elementos criados pela pop art, dos anos 60. O nome da mostra é, exatamente, Bordalo Pop.

Uma homenagem da classe dos desenhistas se dará no VII PortoCartoon-World Festival (um dos mais importantes salões de humor do mundo). Com o tema Humor e Sociedade, a edição do festival deste ano trará uma homenagem dos cartunistas a nível mundial ao legado de Rafael Bordalo Pinheiro.

Os Correios de Portugal (CTT) já anunciaram que darão sua contribuição para que o traço de Bordalo passe por muitas mãos, este ano. Depois da publicação de um selo com uma reprodução de um quadro de 1885 de Columbano Bordalo Pinheiro, irmão do caricaturista (em 2004), os CTT vão por em circulação vários selos dedicados aos caricaturistas portugueses, entre eles, um em homenagem ao grande criador.


Sobre o Bordalo ourives da cerâmica, fica o registro de que na Exposição Internacional de Paris de 1889 (aquela em que foi inaugurada a Torre Eiffel), ele foi, simplesmente, o responsável pelo pavilhão de Portugal, que acabou sendo recheado de obras em cerâmica de sua criação.

Já que o assunto é humor, não perguntem por que os portugueses não se põem de acordo sobre a grafia do nome de seu maior ilustrador. Ora é Bordalo, ora Bordallo. Desde que não deixem de bordá-lo em suas mentes, não tem problema...

A 'Internacional dos Quadrinhos'


































De 9 a 13 de junho, cinemas, galerias e cafeterias das cidades sérbias de Belgrado e Pancevo vivem o primeiro festival internacional de quadrinhos independentes Nova Era: o Novo Doba (Nóvo Doba), com a presença-, para ficar só nos artistas representados nas nossas exposições- de Max Andersson, coletivos Komikaze e Stripburger, Igor Hofbauer, Wostok, Tonto Comics, Amanda Vähämäki, Alksandar Zograf, Maja Veselinovic...

A realização é do grupo Turbocomix, que já editou um livro chamado 'Stripovi' sobre as vanguardas croata e sérbia de quadrinhos desse século. A intenção é realmente, alinhar os 'não alinhados'.

Curta o festival online, por aqui, com fotos.

Afinal, a gente faz arte por que quer um tempo NOVO, não é?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Rodrigo Chaves, boas tira(da)s do Sul


Marko Ajdaric entrevista um 'outro' Rodrigo da Nona Arte Gaúcha: Rodrigo Chaves

PERGUNTA Rodrigo, como é ter a sensação de que seu original trabalho com tiras humorísticas não seria conhecido se não fosse o seu blog?

É a sensação que eu tinha antes de criar o blog. Eu ficava contente com o meu trabalho, mas produzia para ninguém ver, o que é frustrante. Se não fosse o blog, provavelmente hoje eu não produziria mais tirinhas. O blog foi a maneira que eu consegui para levar o meu trabalho para as pessoas, o que completa o ciclo do trabalho. Um desenho fechado na gaveta e que ninguém nunca viu não existe.

PERGUNTAJá trabalhou com ate de rua?

Nunca trabalhei com arte de rua. Acho bem legal, tenho amigos que trabalham com grafite e tal. Mas talvez eu não seja tão rebelde assim, essa coisa de combater o sistema não é muito comigo. Ou é, mas eu prefiro maneiras mais sutis, como, por exemplo, fazer tirinhas de humor.

PERGUNTA De onde vem o diferencial do seu trabalho?

Diferencial? Não sei qual seria o diferencial do meu trabalho. De repente é por eu ser bacharel em Artes Plásticas, estudei muito desenho, muita composição e linguagem visual. Eu acredito nos quadrinhos como uma arte que tem que ser bem feita. Que tem uma linguagem própria para ser desenvolvida e tal, e também sei que não estamos mais nos anos 70, onde o importante era ser original, inédito... e não parecer com nada que tenha vindo antes (mesmo que fique uma porcaria no final). A arte em si hoje vive um momento de resgatar as coisas que valiam a pena, fazer citação de artistas antigos e até se inspirar neles. Muitos crunistas hoje ainda tem essa cabeça dos anos 70 de que é vergonhoso "ter influências" ou "se inspirar no trabalho de alguém". Quanto à minha inspiração, vem... de várias coisas. A vida em geral muitas vezes rende um comentário engraçado, uma tirada. Mas sempre lembrando que uma boa sacada não é tudo, tem que trabalhar para a idéia funcionar no papel.

Pergunta: Quem sabe, nós esejamos querendo incitar os tiristas brasileiros a usar mais paredes? o que te parece essa desídia? Ah, existe panelinha em Porto Alegre?

Rodrigo Chaves: Se tem panelinha em Porto Alegre... trabalhar com quadrinhos e tal é um trabalho que normalmente gira em torno de indicação para um trabalho, ser convidado para um trabalho... então é importante conhecer as pessoas. Em Porto Alegre não é diferente...
Não saberia te dizer se "existe uma panelinha" mas te digo que os outros cartunistas com que tentei fazer contato sempre foram muito legais e me mostraram várias coisas.

PERGUNTA Quando falo em diferencial, quis dizer que vc é original no RITMO, e nos temas, mais que no desenho, pode falar sobre isso?

Rodrigo Chaves: OK, quanto ao ritmo que imprimo nas tiras. Como eu disse antes, eu olho os cartunistas antigos e tento resgatar o que eles fizeram de bom. Uma coisa que me irrita profundamente são as tirinhas com cabecinhas falantes em que a graça está só nos diálogos. Os quadrinhos antigos não eram assim, os desenhistas faziam um trabalho de arte que realmente valorizava o roteiro. Quem me abriu os olhos...

Quanto aos cartunistas usarem mais as paredes... Meu projeto de graduação no instituto de artes foi sobre quadrinhos e arte, e o meu trabalho se desenvolvia exatamente em desenhar cartuns em suportes que não fossem papel, sempre criando um diálogo entre o objeto no qual eu estava desenhando e o que estava sendo desenhado. Acho uma ótima idéia incitar os tiristas a usar as paredes, faz a gente...
... pensar mais sobre o trabalho. Qual a diferença entre uma tirinha em um jornal, uma tirinha na internet e uma tirinha pintada em um muro? São coisas bem diferentes, mas muita gente não se dá conta, nem mesmo os desenhistas.

Bom, gostaria de indicar a leitura do meu blog, que estou sempre atualizando com todo tipo de material que produzo, não só tirinhas e dizer que dicas, comentários, sugestões ou só papo furado são sempre bem vindos. http://contratemposmodernos.blogspot.com

O Neorama tem levado tiras do Rodrigo Chaves a vários locais. Em breve, fora do Brasil....

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Wolverine de Renato Guedes


A Mavel já tornou públicas 2 páginas de Wolverine #1, com arte do brasileiro Renato Guedes e roteiros de Jason Aaron (Scalpéd). O gibi sai nos EUA em setembro

Confira as 2 páginas

Nosso coronel quer mais sexo




Okay, ganhou um e-mail de spamming quem falou puxa, o jornal Hoje não tinha pauta melhor do que 'Deputado quer Criar o Dia Nacional do Sexo (aqui, o video http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/06/deputado-quer-criar-dia-nacional-do-sexo.html)'...

Mas, digamos, a bem da verdade, prum jornal de massa, o Hoje cumpriu bem o papel de por dúvidas nas mentes sobre os tabus de sempre.

A nós, coube a alegria de ver um ser de muita luz, quase aos 80 anos (se não for mais) dizendo que é a favor de mais sexo.

Se não fossse o senhor careca que diz sim lá pelos 20 segundos da matéria, nós não teríamos nenhuma dessas obras.: ele se chama Athos Eichler Cardoso

Pegue carona na Globo, e conheça a mais antiga Hq da História, que foi reeditada por Athos.

Sim, senhor: a HQ mais antiga do mundo nasceu no Brasil.

Mais informações, aqui
http://alineberto1.blogspot.com/2010/01/30-de-janeiro-dia-do-quadrinho-nacional.html

e aqui - O primeiro herói nacional dos quadrinhos infantis, o Juquinha, estreou nas páginas de O Tico-Tico.

Foi o tesão e a paixão desse eterno jovem, coronel reformado, Athos Eichler Cardoso que garantiu a publicação para a juventude atual de 2 obras fundamentais.
Quem sabe, com ele sendo visto na TV,alguém se lembre de aplaudi-lo, mais.

A volta de Ferdinando


Passeando pela loja virtual da Bud's Art Books, onde eles vendem o peixe por que adoram o peixe, e não pelo valor dele, nos demos conta do quanto a IDW tem lançado republicações fantásticas, quase sem repercussão (muito mais fácil divulgar releases sobre starlets em gibis, não?.

É o caso de Li'l Abner ou, Ferdinando, como ficou conhecido no Brasil, o clássico maior de Al Capp (ou Alfred Gerald Caplin) desde o início da série, em 1934.

O verbete na Wikipedia até está bem bom (1) mas cabe adicionar:

Nos ensina o mestre Ionaldo Cavalcanti (no livro 'O Mundo dos Quadrinhos'), que Ferdinando é um cidadão muito respeitador das leis do seu país, um contorno importante a ser sublinhado. É por esse motivo que os personagens centrais se recusam a se fartar com os Shmoos, os perfeitos amigos do ser humano. Essa seria apenas 'uma outra estória' não fosse o fato de Al Capp ter sido o primeiro quadrinhista a ser indicado ao Nobel (quando o prémio era sério). E Foi por ninguém menos que John Steinbeck, em 1948. 17 anos, portanto, antes do marco que foi o festival de Bordighera (http://www.mundohq.com.br/site/detalhes.php?tipo=5&id=8) rumo aos quadrinhos como obra autoral plena.

O tomo da IDW vem como merece, formato de álbum, capa dura e 288 páginas.
O preço real está por volta de $31.50 dólares. E ainda há muito por vir, pois Li'l Abner 'viveu' por 43 anos.
Como podem ver na capa da noto, do volume 3 desta série, não só pela mão de Al Capp.

Pra quem lê em castelhano, mais que recomendamos o artigo publicado na fabulosa
Historia de los Comics," desse gigante que foi Josep Toutain (http://dreamers.com/maestrosdelcomic/html/biografia1.html)

Texto de Marko Ajdaric

1) link 1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinando_(Banda_desenhada),
2) link 2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinando_(Banda_desenhada),

terça-feira, 1 de junho de 2010

Livro de Marko Ajdarić por 19 reais




Prefácio de Juca Chaves a um livro de Marko Ajdaric



Bonifácio

O filósofo hindu Osho profetizou aos milhares de seguidores de Rajnushpuram que "a seriedade é uma doença. Os Deuses são sérios e transmissores da maior doença da humanidade".

-Qual o remédio?
-O riso. É a salvação do homem e que o levará mais perto de Deus.

Eu cantei uma vez na Bahia, terra onde Deus vive, sorri e portanto é mais feliz, uma trova:
Sou poeta, gênio e louco
Meu humor é minha prece
Quero Deus sorrindo um pouco
Afinal, ele merece

Acho que Deus gostou pois pediu bis

Se fazer sorrir, para o filósofo, é a verdadeira solução, meu amigo, Marko Ajdaric, baiano de 'sotaque' mas como ele mesmo se define: "um sérbio que mata de rir", vai ocupar a cadeira de spalla na orquestra do bom humor.

Suas observações fogem do tradicional besteirol e provocam um sorriso inteligente, sem a falsa catarse do riso de consumo. Lendo seu livro, o leitor, que na melhor das hipóteses (ou pior?) estará garantindo uma vaga no humorado estacionamento celeste, aprenderá também que Juiz de Fora é bandeirinha ou obtemperado é absorvente com sabor pimenta.

E se muitos e muitos leitores comprarem seu livro, quem estará rindo é o nosso autor Marko. Lá em Paris, onde mesmo sem tanta filosofia, se ri melhor que lá na Índia.

Juca Chaves, agosto de 1996.

Um exemplar do lote atual do livro "A Realidade É Virtual", de Marko Ajdaric, com despesas de correio inclusas, dentro do território nacional, custa 11 reais, pagável através de um banco que tem perto da sua esquina.


Para adquirir, deposite o valor na conta de poupança do BRADESCO

Conta
Agência 3236
1000883
digito 2,
Em favor de Marko Ajdaric

e envie um e-mail para ajdaricneorama@gmail.com

Contendo: dia e agência em que foi feito o depósito, nome e endereço da pessoa que vai receber

Brasileiros la fora








Ana Luiza Koehler: CHEGOU Awrah 2 ;
Em breve, nossa resenha em revista de papel, na Europa. TCHARAM....



Resenha de Secret Avengers 1, de Mike Deodato

Na capa de Secret Avengers 1, além de Mike Deodato colabora Marko Djurdejevic


























Giovanna Guimarães, colorista da Dynamite

noticias do Brasil


Por sorte, eu estava re-lendo a ShowMix 1, editada pelo Carlos Mann, onde o Roger Cruz já se colocava muito bem sobbre o tal de mercado,

Agora, o ImpulsoHQ informa: a Devir lança HQ autoral de Roger Cruz